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 [FP] Oliver Queen

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AutorMensagem
Oliver Queen
Semideus
Oliver Queen


Localização : Camp Half-Blood

Ficha de personagem
Nível: 1
Pontos de vida:
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Pontos de energia:
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MensagemAssunto: [FP] Oliver Queen   [FP] Oliver Queen Icon_minitimeSex Out 25, 2013 6:01 pm



    SOBRE SUA IDENTIDADE

      NOME: Oliver Queen
      IDADE: 20 anos (01/07/1993)
      NATURALIDADE: San Francisco - California
      PAI OLIMPIANO: Afrodite
    SOBRE SUA APARÊNCIA

      PHOTOPLAYER: Orlando Bloom
      CURIOSIDADES NA APARÊNCIA: Tenho 1,79 de altura e no momento estou pesando por volta de 70 kg, sou branco, acho que to precisando de um bronzeado. Tenho um bom corpo, com poucas cicatrizes, meio definido, sou muito vaidoso e gosto de me cuidar, meus cabelos são escuros e ondulados, meus olhos são da mesma cor que desejar  e no momento estou com uma barbinha e um cavanhaque apenas para dar um charme a mais. Pelo que dizem tenho um sorriso que faz qualquer um se desmanchar e que meu olhar causa o mesmo efeito, mas sinceramente acredito ter tanto um sorriso quanto um olhar alegre e descontraído.

    SOBRE SUA VIDA

      FAMÍLIA : Sou órfão, não sei quem é meu pai e minha mãe é Afrodite, como todos os “super” pais que nós semideuses temos, ela não é muito presente. Minha família mesmo são as três mulheres que me criaram desde recém nascido e as outras crianças com quem cresci no orfanato e agora o pessoal do Acampamento que me acolheu muito bem.

      PERSONALIDADE: Sou um jovem muito tranqüilo, dificilmente conseguem me tirar do sério, aprendi a controlar toda minha raiva para usá-la nos momentos que são mais úteis, sou também muito inteligente e esperto, nada comparado com os filhos de Atena. Sou romântico e adoro mimar minhas namoradas, também cuido de minha aparência sempre, sou muito vaidoso por assim dizer, natural entre os filhos de Afrodite. Sou um cabeça dura teimoso também, que quando teima com algo dificilmente muda de idéia. Um de meus maiores prazer é ajudar aqueles que precisam estou sempre disposto a qualquer coisa para ver quem eu gosto bem, não importa a situação se precisam de mim eu irei ajudar.
      A amizade é algo que aprecio muito, para mim ela é muito importante, um verdadeiro dom que todos deveriam zelar sempre, sem amigos não somos nada, somos apenas pessoas vazias, é nisso que acredito, estranho para um filho de Afrodite o que me é mais importante são os amigos e não o amor, ou podemos dizer que a amizade é um tipo de amor fraternal.
      As vezes sou como a lua, tenho várias fazes, algumas mudanças de humor, mas não gosto de deixar isso transparecer, raramente falo de coisas que estão me incomodando, não gosto de atazanar os outros com isso.
      Sou muito emotivo e sensível também e me magoo com facilidade infelizmente.
      Creio que seja isso, seria melhor nos conhecermos pessoalmente para você poder ver como eu realmente sou.

      HISTÓRIA: O que eu posso contar sobre mim? Como posso descrever minha história? Ela não é tão cheia de emoção como a da maioria dos semideuses, eu não venho fugindo de monstros a minha vida toda, nada de estranho aconteceu comigo em minha infância ou adolescência, até eu descobrir ser o que chamamos de meio-sangue aos meus dezesseis anos, o que é muito raro em nossas vidas, já que a grande maioria é perseguida por essas criaturas horríveis desde sempre.
      Não sou um semideus normal, isso é facilmente percebido pelo que disse agora pouco, nunca nada de anormal me aconteceu, até quatro anos atrás eu nem fazia idéia que esses mitos de deuses e monstros e criaturas fantásticas eram reais, tinha uma vida perfeitamente boa e sem preocupações até descobrir minhas verdadeiras origens e é isso que vou tentar passar para vocês agora, como um semideus pode ter uma vida perfeitamente ótima, sem riscos, sem monstros tentando te comer no café da manhã dia após dia.
      Me chamo Oliver Queen, eu mesmo que escolhi me chamar assim, devido ao fato de ter sido deixado em um orfanato ainda recém nascido, sem nenhum bilhete, sem um nome, sem nada, apenas envolto em um cobertor vermelhinho e fofo com rendinhas de um tom de roso que combinava com o vermelho e com o bordado de uma pomba branca. Segundo as responsáveis por cuidar do orfanato, senhoritas, Noble, Jones e Tyler, eu era um bebê muito lindinho e risonho que nunca chorava, elas decidiram me chamar de Sky, pois segundo a senhorita Tyler eu era um presente para elas, um pedacinho do céu. Era o tesouro delas, isso era o que diziam.
      Com o passar dos anos fui crescendo e me tornando uma criança linda, inteligente, esperta, alegre, serelepe, elétrica. Sempre adorei brincar e correr com as outras crianças de lá, tinha vários amiguinhos e amiguinhas. Meu melhor amigo na época era apenas um ano mais novo que eu e se chamava, Peter. Diferente de mim Peter não foi abandonado nas portas do orfanato como eu, na verdade muitas poucas crianças eram abandonadas lá, ainda mais recém nascidas e as poucos que eram tinham histórias para contar, um nome, uma vida passada, diferente de mim que carregava esse mistério comigo, quem eram meus pais? Por que me abandonaram?
      Por mais feliz que eu fosse no orfanato junto de meus amigos, isso sempre me deixava meio chateado, além do fato de nunca ser adotado, não que isso me incomodasse, eu adorava o lugar, aquela era minha casa de verdade, foi meu lar por dezesseis anos, mas ver meus amigos indo para suas novas casas me causava um vazio e isso me deixava triste, esse era a única coisa que me deixava mal por lá, além das histórias sofridas das crianças que eu vim a conhecer.
      Quando me chateava com esse tipo de coisa eu passava meu tempo sozinho e lendo quadrinhos que a senhorita Noble me dava, ela era muito gentil com todos e muito engraçada. Foi nessa época que aos cinco aninhos conheci um tal de Arqueiro Verde e seu nome, Oliver Queen, me fascinei de imediato pelas histórias desse Robin Hood e como uma criança sem nome teimei com as senhoritas que tomavam conta de mim que queria me chamar Oliver Queen, que esse seria o nome que eu escolhi para mim, de inicio elas não gostaram, mas eu teimei muito e meu rostinho angelical e carinha pidona fez elas aceitarem, desde então me chamo Oliver Queen, este foi o nome que escolhi aos cinco anos.
      Quando completei sete anos entrei para a escola, eu era um garotinho baixinho e magrelo, com olhos curiosos e alerta, observando tudo a minha volta, era uma experiência nova sair dos cuidados de minhas tutoras, tirando os passeios aos parques e coisas do gênero com as outras crianças eu nunca tinha nada parecido, estava adorando. Por algum motivo as garotas mais velhas de outras séries passavam por mim e falavam coisas do tipo, “que bonitinho” “nossa que fofinho o aluninho novo” “ele é muito lindinho” eu gostava muito e me lembro de ter ficado meio envergonhado, mas feliz, sempre gostei de ser notado.
      Várias garotinhas de minha sala ficavam me olhando e dando risadinhas, e um colega de sala, Jensen Macalister tinha me dito que Eva Swanson gostava de mim, Bill Foster dissera que Olivia Donavan e Emilia Rogers me achavam o garoto mais lindo de todo primeiro ano, a própria Alison Smith disse pessoalmente que meu sorriso era lindo como estrelas. Tudo isso me deixava muito contente, senhorita Jones do orfanato sempre me disse que eu era um garotinho muito lindo e que um dia deixaria várias garotas encantadas.
      Os anos foram passando, minha vida seguia muito bem, era perfeita, eu era um ótimo, não o melhor de minha turma, mas era inteligente e esperto e sempre tinha ajuda das garotas e até de garotos para trabalhos e deveres de casa. Quando cheguei à quarta série com meus dez anos já era um aluno muito popular, já tinha tido algumas namoradinhas e sabia que várias garotas gostavam de mim, eu era muito bonito, mas não me importava com isso, eu era uma criança alegre e o mais importante era ver o sorriso das senhoritas, Noble, Jones e Tyler sempre que eu chegava contando as novidades da escola e partilhar o resto do dia com meus irmãos e irmãs, porque eu sabia que aquele era meu lar, aquelas crianças e aquelas moças eram tudo o que eu tinha e nenhuma bajulação ou namoradinha seria mais importante do que isso, por mais que eu gostasse de ser bajulado.
      Os anos continuaram a passar e minha vida seguia a mesma, ia para escola com alguns dos outros órfãos de manhã, voltava na hora do almoço, fazíamos os deveres e coisas juntos, éramos como irmãos mesmo, uma verdadeira família, eu os outros órfãos e as não mais senhoritas e sim senhoras, Noble, Jones e Tyler.
      Já mais velho com meus quinze anos era um jovem lindo, tinha uma boa aparência e me comunicava muito bem com todo mundo, logo todos gostavam de mim, era muito gentil e educado, minha popularidade pelo colégio era muito grande, sabia que várias garotas suspiravam apenas ao me verem e se derretiam com meu sorriso debochado e sapeca, tive mais algumas namoradinhas, mas nada muito sério, eu bem como posso dizer, “ficava” muito, como já disse era lindo e popular, eu não fazia nada demais, um simples sorriso e as garotas já se desmanchavam, era inevitável.
      Tudo em minha vida era perfeito, acho que eu gosto de frisar isso, porque digo muito que ela era perfeita, mas é porque é verdade, ela era, tinha os melhores irmãos e irmãs, três super mães que me amavam, no colégio eu era o aluno mais popular que como já contei tirava suspiro das garotas apenas com um sorriso, mas é ai que as coisas mudam como já disse logo no começo eu sou um semideus filho de Afrodite, (o que explica toda essa minha popularidade e garotas se derretendo por mim e minha beleza fora do comum) e semideuses tem um péssimo habito em atrair desgraças, mortes de entes queridos, na maioria das vezes a sua própria morte, mesmo com o devido treinamento. Então tem eu, Oliver Queen, garoto estrela que não sabe lutar, não sabe nem que é um semideus e que tudo em sua vida está prestes a mudar e é ai que a minha história deixa de ser chata, sem graça, tediosa e repetitiva e ganha uma pitada de sal, uma emoçãozinha.
      Havia a pouco completado dezesseis anos, estava feliz com uma nova namorada, garota linda, loira de olhos verdes, tudo ia super bem na escola, logo iria começar a tirar minha habilitação e arrumaria um emprego nas férias para pagar meus estudos e juntar dinheiro para um carrinho.
      Em uma noite quente de julho o céu estava carregado e ameaçava desabar a maior tempestade que eu já vira em toda minha vida, estava jogando banco imobiliário com os órfãos, estava me divertindo muito, sempre nos reuníamos na sala do orfanato, tinha um tamanho considerável, era aconchegante com dois sofás vinho de couro, tínhamos também duas poltronas de couro marrom, que eu adorava, quadros bem rústicos e uma lareira que ficava sempre acesa no inverno, mas estávamos no verão e o calor era muito grande e todos nos divertíamos com o jogo, senhora Noble nos contava piadas, enquanto a senhora Tyler nos servia copos de limonada geladinha, tudo estava de acordo, quando por volta de nove da noite o sino da campainha principal toca ao mesmo tempo que aquela tempestade que vinha nos ameaçando desaba com raios rasgando o céu e iluminando tudo com seus relâmpagos, um atrás do outro com seus trovões que mais pareciam tambores de guerra cortando os céus, eu me ofereci para ir atender a porta, chegando lá eu abri a porta e de pé no hall de entrada encontrava-se aquele que seria o responsável por salvar a minha vida e a de minha família nos próximos minutos, aquele a quem eu serei sempre grato, ele se apresentou sendo Jason Grace, um rapaz de cabelos loiros e meio despenteados, outrora deveria ter tido um corte militar pela maneira que eles tinham crescido, seus olhos de um azul incrível, pareciam soltar faíscas de eletricidade a cada raio que cruzava o céu cinza chumbo, ele era mais alto que eu, era mais encorpado, mas não gordo, parecia ser do tipo esportista, estava vestido com uma camiseta laranja com o desenho de um pegasus com os dizeres “Acampamento Meio-Sangue”, uma calça jeans desbotada e tênis parecido com os que essas pessoas que fazem trilhas usam. Ele parecia muito agitado, olhou para trás como se esperasse algo, voltou sua atenção para mim, parecia que algo não estava certo com aquele cara, ele parecia muito preocupado, oi o convidei para entrar e sair da chuva, mas ele olhou mais uma vez para trás e disse:
      - Olá Oliver, como disse me chamo Jason Grace, que bom que foi você quem atendeu a porta, tenho um assunto urgente para tratar com você, é algo muito importante e preciso que me escute, você e todos os moradores do orfanato correm perigo, não sei muito bem como explicar isso, mas... Deuses como eu queria a Piper comigo agora, ela saberia o que dizer... Veja bem, Oliver eu estive observando você pelas ultimas duas semanas, e não sou apenas eu, tem mais alguém que anda muito interessado em você, estou aqui para te ajudar e preciso que confie em mim, você é um semideus.
      Escutei tudo o que o jovem disse sem o interromper, ele parecia abalado demais, tive a sensação de que algo não estava certo, tudo o que ele havia me dito, eu não tinha entendido nem metade, ele estivera me observando? Alguém quer fazer mal a mim e a minha família? Isso é loucura demais, não estava entendendo e por fim ele dissera que eu era um semideus, eu não podia ter ouvido direito, o barulho da tempestade deve ter me confundido, mas o tal Jason falou com muita urgência e realmente parecia sério que resolvi ouvir o que o rapaz tinha a dizer, afinal quem seria louco o bastante de estar no meio de uma tempestade dessas se não fosse algo realmente importante? Então calmamente respondi, me achando o maior idiota do mundo por dar razão aquele garoto desconhecido e meio estranho.
      - Tudo bem, Jason, podemos ir ao meu dormitório, todos estão na sala jogando banco imobiliário, é por aqui.
      O convidei para entrar e enquanto passávamos pela sala percebi que seus olhos se demoraram no pessoal que ria alegremente enquanto a senhora Noble contava mais uma de suas aventuras, o pessoal reparou em Jason e eu me apressei em dizer:
      - Pessoal esse aqui é Jason, um aluno novo da escola, vou ajudá-lo com o dever essa noite. – tenho que dizer que me surpreendi com a rapidez com que ele entrou no jogo, pois logo disse olá a todos e que era Jason Grace, de Nova York.
      Passamos pela sala e fomos em direção às escadas de madeira que davam acesso aos dormitórios, do lado esquerdo o das garotas e do direito o dos garotos. Assim que entramos em meu dormitório, um quarto grande com três beliches e três camas, uma escrivaninha para estudos que era encostada com a janela. Puxei a cadeira da escrivaninha e pedi pra ele se sentar, o cara parecia muito tenso, me joguei em minha cama e perguntei:
      - Então, você disse se chamar Jason, certo? O que é tão importante para me dizer que o trouxe aqui no meio dessa tempestade?
      Ele se sentou rígido na cadeira, adquiriu um ar sério, pela leitura que o fiz já estava acostumado com a pressão de tomar decisões difíceis e coisas importantes e sem fazer rodeios ele disse:
      - Oliver, irei direto ao ponto porque não temos tempo, sua mãe em pessoa me mandou em missão para te levar em segurança ao Acampamento Meio-Sangue, que é de onde vim, você é como eu, um semideus e pela urgência que sua mãe, Afrodite veio até mim, você deve ser muito importante. Me escute você corre perigo, não sei como ficou tanto tempo sem sofrer nenhum ataque e conseguiu ter uma vida normal, mas a questão é que nós semideuses não somos normais, não temos a vida que seus amigos lá em baixo tem, a vida de pessoas como nós é perigosa, no mundo lá fora estamos em perigo, todos os dias lutando para sobreviver, mas há um lugar encantado em Nova York em que pessoas como eu e você estão seguras e recebem o treinamento adequado para poder ter ao menos uma chance de se defender dos perigos que é ser um meio-sangue.
      Várias vezes fiz menção de falar e dizer como achava que ele era um maluco que deveria ter tomado algum raio na cabeça, mas sempre ele me olhava com aquele olhar firme e elétrico e eu voltava a ficar quieto, quando ele terminou foi minha vez de falar, ia dizer o quanto tinha achado ele maluco, que eu minha mãe eram aquelas três senhoras lá em baixo na sala e não uma deusa, já que essa coisa não existe, quando o primeiro impacto veio, foi uma pancada muito forte, a velha casa que funcionava como orfanato tremeu toda, eu me lembro de ver Jason em pé empunhando uma espada de ouro que ele sacou sabe-se lá de onde, seu corpo emanava energia, literalmente, eu não acreditei no que vi, tive que piscar e esfregar os olhos, mas era verdade, o cara estava emanando eletricidade, raios dançavam em torno dele, sua expressão tinha mudado, passou de tenso e nervoso para sério, decidido, como alguém que não mediria esforços para conseguir aquilo que deseja, ele havia mudado completamente, era pura energia, o cheiro forte de ozônio tomou conta do dormitório e a segunda pancada veio mais forte do que a primeira fazendo mais uma vez a casa toda tremer, pensei que o teto fosse desabar sobre nós, no andar de baixo eu ouvi minha família assustada, as garotas gritaram quando a terceira pancada aconteceu e nesse momento Jason virou-se para mim e disse:
      - Oliver a decisão é sua ou você aceita o seu destino e parte agora comigo ou fica aqui e todos aqueles que amam morrem. A escolha é sua, mas se vir comigo eu posso ajudá-lo e ajudar a seus amigos, eu sei o que vamos enfrentar lá fora, segui o rastro deles até você, me surpreende que só tenham o achado agora, mas isso não importa, eles chegaram e não mediram esforços até terem destruído tudo, o que me diz?
      Sem pensar muito eu me levantei da cama, superei o choque de ver aquele garoto loiro coberto por raios, e totalmente decidido do que fazer, com uma coragem que nunca senti na vida, onde de raiva percorreu meu corpo, como assim iriam matar meus amigos? Como assim iriam destruir o lugar que cresci? Eu jamais permitiria isso e juntei toda força que encontrei e disse para Jason:
      - Eu vou ficar, mas vou lutar com eles, seja lá quem forem às pessoas que estão lá em baixo são a minha família, são as pessoas que me acolheram quando ainda bebê fui abandonado e eu não irei deixá-los sem ao menos lutar, não os deixarei mesmo que morra. Eu agradeceria se você me dissesse o que tem lá fora, porque seja lá o que for você os conhece e sabe como derrotá-los, então, por favor, me ajude Jason, me ajude a salvar a minha família.
      Jason me olhou e deu um sorriso como se eu tivesse acabado de fazer algo bom, ele enfiou a mão no bolso da calça e tirou um relógio, eu não entendi muito bem o que ele queria com um relógio, ele então se aproximou de mim e fez sinal para eu ficar parado, perguntou se eu era destro ou canhoto, respondi que tanto faz, era ambidestro, ele franziu o cenho e sorriu novamente colocando o relógio em meu braço esquerdo, acionou o botão do cronometro e aconteceu algo que no momento eu não consegui entender, a pulseira de couro do relógio deslizou sobre meu pulso e se enrolou em minha mão e mais inacreditável ainda foi quando com um “click” ele estalou e se transformou em uma espada de mais ou menos um metro, o material agora eu sei, era o bronze celestial, seu punho era revestido com o mesmo couro que dera origem a pulseira do relógio, e havia um detalhe a mais, toda sua lâmina era desenhada com pombas, Jason não conseguiu esconder um riso e disse:
      - É Oli, mamãe te mandou um belo presente, pronto para lutar até a morte com uma gangue de lestrigões?
      Talvez ele tenha zombado um pouco de mim, eu não sei ao certo, e depois ele disse lestri o que? Tudo isso estava cada vez mais esquisito, me perguntei se não estava enlouquecendo, cogitei seriamente ter ficado louco e estar criando tudo isso, mas apenas consegui dizer:
      - Ei Jason, o que eu faço com isso? Nunca usei uma antes, qual o lado que devo usar? E mais importante, como o relógio se transformou em uma espada? Preciso de respostas, cara, acho que to pirando, sério.
      Jason deu outro de seus sorrisos que eu não conseguia decifrar, mas ele poderia estar se divertindo com aquela situação, nem parecia o cara tenso que eu tinha encontrado na porta do orfanato, parecia que ele tinha encontrado algo muito bom, algo interessante e eu estava suspeitando que esse algo fosse eu.
      -Olhe Oliver, eu não tenho tempo de explicar tudo agora, você saberá o que deve fazer, está no seu sangue, na hora certa irá agir por impulso, seu instinto falará mais alto, será tudo automático, agora vamos, irei ajudar você com esses monstros. Faça o que eu mandar entendido?
      - Certo, e o que eu devo fazer exatamente?
       - Irei descer pela janela e os surpreenderei enquanto estão distraídos, quero que você se poste na porta da frente e faça de tudo para eles não entrarem, eu sei que você consegue, agora vamos matar alguns monstros.
      Dizendo isso ele abriu a janela e mais uma maluquice aconteceu, Jason saiu voando, não deu para acreditar naquilo, pensei mesmo em estar ficando maluco, eu só poderia estar maluco, o cara emanava raios e saiu voando pela janela de meu dormitório, mas não fiquei pensando muito nisso quando outra pancada sacudiu novamente a casa, dessa vez foi diferente, um urro monstruoso pode ser ouvido do lado de fora, um urro tão grande que se sobressaiu em meio aos trovoes, imediatamente eu corri pela escada de madeira e cheguei à sala onde todos se encontravam com muito medo, eu pude ver isso em seus olhos, não era de se estranhar, uma tempestade daquela já assusta muita gente, mas seguida por pancadas e urros querendo derrubar o único lar que têm é demais, aposto que até o mais corajoso dos homens teria medo, eu nunca fui muito corajoso, mas estava disposto a tudo para defender minha família, só não sabia como explicar onde havia conseguido uma espada quando Andy, uma órfã de seis anos me perguntou:
      - Irmão Oli você vai bater na chuva com um taco de beisebol? Eu to com muito medo e a Aly também.
      Ela me mostrou sua bonequinha e naquela hora uma onde maior ainda de fúria tomou meu corpo, como alguém ousava fazer ma para pessoas tão boas, pessoas que nunca fizeram nada contra ninguém, pessoas como a pequena Andy? Eu não deixaria isso assim, esses lestrigões fossem quem fossem iriam pagar por deixar minha assustada desse jeito. A fúria era tanta que nem notei quando Andy disse que eu estava com um taco de beisebol. Várias coisas passaram por minha cabeça, por fim eu dei meu sorriso mais encantador e otimista e disse a todos:
      - Pessoal é apenas uma tempestade passageira, vai ficar tudo bem – mais uma pancada – essas pancadas devem ser apenas o eco dos trovões, nada de ruim vai acontecer com a gente, eu prometo e prometo também que logo essa chuvinha boba vai passar, vou ver como o tempo está já volto.
      Sai correndo e fui até a porta, assim que sai do orfanato fui tomado por uma onde de terror, nunca na vida presenciei nada parecido, Jason brandia sua espada contra cinco criaturas horríveis, não sabia o que eram o termo correto para defini-las hoje eu sei, eram os tais lestrigões que Jason tinha me dito. Eles eram feios, eram as criaturas mais grotescas que eu já tinha visto, eram enormes, com membros avantajados, músculos fortes e cara de “vou comer você no jantar nanico”. Jason era incrível, ele não se deixava abalar por tamanha diferença, tanto numérica quanto pelo porte físico, Jason perto de mim era mais alto e mais forte, mas perto daquelas bestas ele era um menininho magrelo, e mesmo assim não recuava, fiquei abismado com a visão de Jason combatendo sozinho aqueles monstros, raios estalavam de seu corpo a todo momento, mas mesmo com todo aquele vigor e coragem ele não seria páreo para aqueles cinco monstros. Sem pensar duas vezes tomei a atitude mais corajosa e também estúpida de minha vida, resolvi entrar na briga chamando a atenção dos feiosos e gritei:
      - Ei seus bobões, vão catar coquinho e deixem-no em paz. – a boa noticia foi que eles desviaram a atenção que mantinham em Jason e a má noticia é que eles a direcionaram para mim, um deles sorriu com aqueles dentes podres e amarelados e disse:
      - Filho de Afrodite, vocês são deliciosos, minha refeição favorita, estive procurando por um de vocês a meses, vamos irmãos, vamos fazer churrasco de filho de Afrodite.
      A distância entre eu e eles era curta, uns cinqüenta metros, não era rápido o bastante para fugir e já começava a me sentir idiota por provocá-los, mas eu precisava fazer algo caso contrario Jason não seria mais Jason e sim Jason – Burger e acho que não seria nada apetitoso. O pânico começou a tomar conta de mim, quando ouvi a voz de Jason ao longe:
      - Oli isso mesmo distraia eles enquanto eu me concentro para acabar de uma vez com tudo isso, estou cansado, mas sei que consigo acabar com cinco patetas feito esses. Escute, converse com eles, confunda-os, eles não são muito espertos, concentre-se, apenas concentre-se em confundi-los, eu confio e acredito que pode fazer isso, apenas consiga um pouco de tempo enquanto eu junto forças para o golpe final, entendeu?
      Assenti com a cabeça, mas a verdade era que estava com medo, cinco papa-semideuses estavam vindo em minha direção e eu tinha que apenas distraí-los, bem isso era muito fácil para um cara de dezesseis anos que acabara de descobrir ser filho de uma deusa, para ser mais exato que acabara de descobrir que deuses existiam, como Jason esperava que eu fosse apenas distraí-los? Tomado por uma mistura de medo e raiva eu gritei:
      - PAREM SUAS BESTAS! DEIXEM MINHA FAMILIA EM PAZ E VÃO EMBORA! NÃO QUERO VOCÊS EM MINHA CASA, OUVIRAM? PAREM E VÃO EMBORA!
      O que aconteceu depois de meu surto foi muito além de minha compreensão na época, os papa-semideuses pararam de repente, pareciam meio confusos e perdidos, um deles deu meia volta e foi ai que tudo aconteceu, foi muito rápido, não sei quando, mas Jason flutuava sobre a cabeça dos monstros, emanava raios e com uma expressão feroz em seus olhos ele disse:
      - Eu sou Jason Grace, ex-pretor da Nova Roma, filho de Júpiter, senhor dos céus, conselheiro chefe do chalé de Zeus no Acampamento Meio-Sangue! Minha missão é proteger este filho de Afrodite e vocês estão em meu caminho, agora lestrigões voltem para o Tártaro que é o lugar de onde nunca deveriam ter saído.
      Jason então ergueu sua espada dourado aos céus e toda tempestade pareceu se concentrar acima dele, até hoje não acredito no que vi, ele usou a espada como um canalizador para os raios e com um movimentou brandiu a espada contra os feiosos, fazendo-os urrarem de agonia e desespero e no momento seguinte a única coisa que restava deles eram uma pilha de poeira que logo a chuva e o vento fizeram questão de varrer da li. Logo em seguida Jason deixou sua espada cair e despencou de uma altura de mais ou menos vinte metros, corri para ajudá-lo, ainda não acreditava no que tinha visto, aquilo foi surpreendente. Quando cheguei ao local onde ele tinha acabado de cair reparei que suas roupas estavam fumegando por causa dos raios, pensei que ele estivesse morto, mas foi então que ele sorriu para mim e disse:
      - Você foi incrível Oli, eu sabia que você conseguiria distraí-los, você vai ser um grande semideus. – seus olhos se fecharam, pensei que o pior tivesse acontecido, mas ele tornou a falar – me esgotei utilizando tanto poder, nem quando derrotei o titã Crios eu gastei tanta energia, preciso descansar, poderia ficar no orfanato por um tempo? – então Jason começou a roncar no momento em que a tempestade acabou.
      Tive um baita trabalho para levá-lo para dentro de casa e por incrível que pareça todos no orfanato engoliram a história que Jason e eu estávamos treinando beisebol em meio a uma tempestade horrível e foi mais estranho quando disseram que não ouviram nada do que acontecia lá fora, todos haviam caído no sono e dormiram tranquilamente, pelo visto aquele dia tivemos uma ajudinha extra.
      No dia seguinte Jason foi acordar por volta do meio-dia, ele parecia ótimo para alguém que horas atrás havia despencado em pleno ar direto ao chão, algo me dizia que aquilo era normal. Então ele me olhou e sorriu, aquele cara sorria muito, eu já tinha decidido que era hora de ter explicações sobre tudo aquilo quando seu sorriso desapareceu e ele disse:
      - Oliver me desculpe por tudo isso, não queria que as coisas fossem assim, eu pude ver que você tem amigos muito legais, nesse lugar você tem pessoas que realmente te amam, mas tenho que te dizer que não será seguro para elas se você ficar aqui, tenho que dizer que você teve muita sorte em ter tido uma vida normal por dezesseis anos, mas ela acabou ontem a noite, como eu já havia dito nós meio-sangues não temos uma vida como a que você vinha tendo, muitos de nós morrem ainda crianças nas mãos de criaturas como a da noite passada. Vou tentar explicar para você de uma maneira fácil, nós nos chamamos meio-sangues porque somos metade humanos e metade imortais, a metade imortal vem de um deus, no meu caso o deus romano Jupiter e no seu a deusa grega Afrodite, o motivo de não termos uma vida normal no fundo ai fora é que nosso cheiro é diferente, ele atrai monstros, podemos esbarrar com uma esfinge querendo nos comer no café da manhã  quando entrarmos no próximo beco, eu realmente me surpreendo que nada tenha acontecido com você antes, mas se sua mãe não tivesse me mandado nessa missão receio que o pior teria acontecido. Agora é a parte realmente difícil, mas você vai ter que vir comigo, eu sei o quanto é difícil deixar quem amamos para trás, mas com você aqui eles correm perigo, seu cheiro de semideus já está muito forte e vai atrair muito mais monstros, pensei em partirmos hoje a tarde, por volta de cinco horas, eu consigo uma carona para gente e logo estaremos seguros no Acampamento, o que me diz?
      Escutei tudo o que tinha a me dizer, ainda não podia acreditar naquela história, eu filho de uma deusa imortal, era demais para mim, toda via, eu tinha presenciado, tinha participado de algo que pessoa nenhuma iria acreditar quando eu contasse, fiquei calado por um bom tempo pensando e olhando para o chão e quando resolvi encarar Jason eu vi que ele realmente parecia sentir muito por tudo aquilo, ele parecia abatido com aquela situação, percebi na noite passada como seus olhos se demoraram enquanto o pessoal se divertia rindo e conversando na sala, será que ele nunca teve algo assim? E depois de um bom tempo calado eu disse:
      - Cara, tudo bem, está tudo bem você não é culpado de nada disso, é apenas um cara como eu certo? Podemos dizer que uma vítima da situação, você não precisa se desculpar, não tem culpa em nada disso que aconteceu, muito pelo contrário, se você não tivesse aparecido aqui a noite passada, Jason, eu e minha família, as pessoas que amo estaríamos todos mortos, o pior teria acontecido, assim como você, eu agradeço por ter nos salvo, agradeço mesmo. Está sendo muito difícil para mim tudo isso e vai ser pior ainda ter que deixar este lugar, eu adoro aqui, mas preciso proteger esse pessoal, eu os amo muito e não quero que nada aconteça a eles, certas decisão tem que serem tomadas em prol e beneficio daqueles que estão ao seu redor, vai ser difícil dizer adeus a todos, mas sacrifícios devem ser feitos e este é um que terei o prazer de fazer, poderei deixar eles a salvos e seguros se eu for para esse Acampamento Meio-Sangue de que me falou, estou disposto a fazer isso para poder protegê-los, já que na noite passada eu entrei em pânico e tudo que fiz foi surtar e gritar, de nada ajudei, você foi demais controlando aquele tempestade, incrível mesmo.
      A expressão de Jason ficou mais leve, ele pareceu mais calmo depois que disse que iria com ele ao tal acampamento, com um tom sério ele me disse:
      - Não Oliver, você fez muito ontem para me ajudar, eu estava ficando incurralado, não daria conta de cinco lestrigões adultos como aqueles, a sua ajuda foi muito útil e importante e vou explicar o porquê, como você já sabe é um filho de Afrodite, a deusa do amor e uma das habilidades que os filhos de Afrodite podem adquirir é o charme, esse charme nada mais é do que você convencer a fazer com que realizem o que deseja, eu soube que você era o filho de Afrodite que estava procurando porque li suas fichas escolares, um aluno muito popular era o que constavam, depois conversei com algumas pessoas e descobri que várias garotas eram apaixonadas por você e que sempre recebia ajuda nos trabalhos e deveres, isso tudo se deve ao seus poderes, por mais que não soubesse, por mais que eles não se demonstrassem serem tão fortes e aparentes eles estavam lá, em pequena escala mais estavam, mas ontem quando você surtou por estar cheio de raiva e querendo proteger aqueles que ama, acabou por usar seu poder com potencial máximo e ao mandar os lestrigões pararem e irem embora você acabou os confundindo o que me deu tempo para preparar o ataque final, que me esgotou, sem você Oliver eu não conseguiria ter feito aquilo que presenciou, eu que agradeço pela ajuda, você será um grande herói um dia.
      Depois dessa conversando Jason me explicou mais sobre o meu mundo, os perigos que eu viria a enfrentar, me explicou como o acampamento era protegido por um pinheiro que já foi uma garota, irmã dele. Ele foi muito paciente tirando várias duvidas minhas, eu parecia uma criança chata fazendo várias perguntas como, por que o céu é azul? Mesmo assim ele respondeu tudo, quando foi por volta de quatro e meia da tarde eu desci e fui falar com as senhoras, Noble, Jones e Tyler, dizendo que iria para Nova York com Jason, não poderia contar a elas o que eu era então escolhi dizer que tinha conseguido uma bolsa para uma ótima escola, não pude evitar as lágrimas o que fez com que elas também chorassem e me fizessem prometer que sempre estaria em contato, eu não pude negar aquilo e disse que sempre escreveria cartas, Jason me disse que os celulares e telefones atraem monstros, são uma espécie de letreiro luminoso “Semideus idiota aqui, venha me comer”. Por fim foi a hora de me despedir de meus amigos e amigas que eram irmãos para mim, as lágrimas também rolaram e a pequena Andy veio me dar um braço e um beijo de despedida e me deu de presente um cachorrinho de pelúcia de nome Auau, guardei Auau em minha mala e disse adeus a todos aqueles que eu carregaria para sempre em meu coração.
      Jason conseguiu nossa carona, um cavalo alado pousou diante de nós no pomar do orfanato onde não podiam nos ver e o mais incrível, um cavalo que era feito de tempestade aterrissou diante de Jason, ele me explicou como montar e me levou até meu novo lar, o lugar onde conheci novos amigos, novos irmãos, o lugar onde eu criei uma nova família, sem nunca esquecer aqueles que me acolheram desde bebê.
      Foi assim que eu descobri ser um meio-sangue, essa é minha história, chata, tedioso e com poucas emoções. Sou Oliver Queen, filho de Afrodite.

    SOBRE SUA CAPACIDADE

        FORÇA: 3
      VELOCIDADE: 3
      MIRA: 3
      DEFESA: 3
      CARISMA: 5
      MENTE: 7

    SOBRE O JOGADOR

      NOME DO PLAYER: Ad. Godoy
      CONTATO: MPs
    [FP] Oliver Queen Alexandra-and-Logan-kissing-alexandra-daddario-11556036-100-100[FP] Oliver Queen Alexandra-and-Logan-kissing-alexandra-daddario-11556036-100-100[FP] Oliver Queen Alexandra-and-Logan-kissing-alexandra-daddario-11556036-100-100[FP] Oliver Queen Alexandra-and-Logan-kissing-alexandra-daddario-11556036-100-100
    CRÉDITOS
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[FP] Oliver Queen
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